Música

Não, não vamos criticar o SEU gosto musical. Ou será que vamos?

Isso mesmo pessoal, estamos de volta para mais um post. E fechando esse mês de abril, hoje o papo é música.

Muitas pessoas me pediram, desde quando comecei a fazer essa merda bagaçã, para fazer um post único e exclusivamente sobre música. Como naquele tempo o blog ainda era pequeno na rede, mais ou menos como é hoje, e em um mundo onde ironia, sarcasmo e um pouco de crítica podem causar a minha morte, ou talvez complicações na vida pessoal, não havia motivos para falar sobre um assunto tão delicado: Música? Talvez não seja apenas música.

Você está pronto para embarcar nesse post e ler até saltar os olhos? Então vamos lá.

Deixando apenas um aviso: não é que esse espaço seja dedicado apenas a pessoas que tem um bom gosto musical, mas caso você goste de ISA TK+, Rebelde, Restart, Cine, e qualquer merda coisa do tipo, clique aqui.

Dada a dica, prossigamos com isso.

Que o Brasil é um excelente país, onde a maioria das pessoas são inteligentes e e criativas, não fica difícil achar argumentos para falar de estilos e gostos musicais. E alguns povos brasileiros são tão criativos que eles conseguem fazer músicas de qualquer coisa. Qualquer coisa? Qualquer coisa.

Tudo nesse país vira motivo de composição. E o pior é que aparecem músicas de coisas que a gente nunca se imaginou dançando. E não posso deixar de dizer por primeiro do grande sucesso que está fazendo a música do Superman. Não, não é aquela do Eminem onde ele fode ama a loirinha e depois se livra dela. Estou falando daquela onde o Pinguim (personagem do batman) joga a criptonita e o Superman fica fraco, e quem foge é a mulher maravilha. E como se não bastasse a malvadeza que fez o Pinguim, a mulher maravilha ainda foge com o Superman, que está fraco. Ficou horrível e confuso esse parágrafo? Não ficou tão ruim quanto a música.

Esse estilo, sem noção, ficou tão popular no Brasil que as pessoas dançam ao som delas.

Outro estilo que conquista e apaixona as meninas: Sertanejo Universitário ou de qualquer outra modalidade. Na boa, as músicas são tão confusas que separei uma, que foi a única que eu me lembrei, que não faz muito sentido, a não ser que queira confundir os ouvintes:

Não deu certo, a gente tentou
Foi mais que o inferno o que a gente passou
Não tinha sentido o que aconteceu
Foi tempo perdido você e eu
...
Beleza, até aí nem tudo muito bem. Mas é agora que o negócio fica ainda pior:

Você foi meu céu, minha estrela preferida
Luz que iluminou a minha vida
Você foi tudo que um dia eu sempre quis
Revelação de um amor que um dia fui feliz

Tudo certo João Neto e Frederico. Mas explica aí: se foi mais que o inferno o que vocês passaram, como que ela foi o teu céu, sua estrela preferida? No inferno não tem estrela, e lá não necessita de iluminação. E que história é essa de "Foi tempo perdido você e eu (...) Você foi tudo que um dia eu sempre quis" ? Fiquei na dúvida se um dia tu quis perder tempo ou ir para o inferno.  A música até é gostosinha de ouvir, mas na boa, a letra é confusa. Ou a dupla é muito irônica ou eu fui muito burro na interpretação.

Encerrando a sessão sertaneja: de tanto que o Luan Santana quer que o mundo se dane, daqui uns tempos vamos ter que mandá-lo para Marte, ou quem sabe Plutão, para ele se danar bem longe de mim.

Falando de Rock/Punk agora . Sim, o rock sofreu alterações. Não tenho muito conhecimento na área, mas posso dizer que reconheço uma boa letra quando vejo uma. E posso dizer que dá uma certa nostalgia ver um indivíduo criticando uma letra boa, simplesmente pelo rítmo da música. Ok, vou usar de exemplo uma banda que eu gosto. Green Day.

Tudo bem cara, você pode falar que os caras são gays, são toscos e que tem um estilinho sem vergonha. Concordamos. Mas vamos concordar também que a maioria das letras da banda tem um puta conteúdo. Não é como por exemplo o rock de hoje em dia, que é Feliz e acomodado.

Falando em Rock Feliz, teve uma pesquisa realizada pelo mundo a fora, que não me lembro por quem foi feita, apenas que estava no uol, que dizia que os países que apresentam um maior número de pessoas felizes, tem maiores índices de suicídios. Irônico? Talvez. Mas estamos na esperança de que os fãs de Restart se matem.

E o rap? Poucas vezes é fácil defender o estilo. Quando ouvimos MV BILL por exemplo, fica fácil entender a essência do rítimo e poesia. Mas a maioria dos rappers de hoje só sabem falar que tem putas mulheres por todo o canto. Exemplo? clique aqui. Dá pra entender o "por que" da fama de bandidos.

E o reggae? Hoje em dia se você pergunta para uma pessoa se ela gosta de Chimarruts ela diz:
-"Sim".
Se você pergunta se ela gosta de Planet Hemp:
- "Nem, tudo drogado, vagabundos."
 Aí eu paro e penso:
-"Ok, drogados. Mas pelo menos aqueles drogados brigavam por seus ideais (mesmo que eles não sejam tão legais)."

Os drogados de hoje em dia só querem vender CD.

-"Chimarruts espalha a paz e o amor. São quase hippies, e não ligam para bens materiais."

É o baralho! S2 é o K7. Eles querem ganhar grana.

-"Mas eles tem vários seguidores, pessoas que apoiam seu trabalho e lutam por causas."

Seguidores? Só se for no twitter. A galera do reggae de hoje só atraem um bando de preguiçosos afim de curtir a brisa. 

Falando a verdade, dos tempos de CBR Jr pra cá, a coisa só piorou.

Samba e pagode? Distribuem alegria e felicidade. E isso é sério. Mas as enchentes no Rio de Janeiro não esperaram o Carnaval passar para alagar as casas e deixar vários desabrigados.

Lembrando que  não existe gosto musical para determinados estilos. O que existe é um desgosto musical.

Então é isso galera, esse foi o nosso post de hoje.

Àquele abraço



Obs: Para a galera da faculdade, que eu sei que está acessando o blog, podem clicar em seguir ali no canto direito. Fiquem tranquilos que seu computador não irá explodir.